segunda-feira, 27 de outubro de 2014


JOVEM DO CEDEJOR CENTRO-SUL DO PARANÁ PARTICIPOU DO V INTERCÂMBIO DA JUVENTUDE RURAL BRASILEIRA EM NOVA FRIBURGO/RJ






Juciele Gatto, moradora da comunidade de Bela Vista do Carmo, município de Imbituva participou da 3ª etapa do V Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira na semana de 11 a 18 de outubro, evento organizado pela Rede Jovem Rural. 10 (dez) jovens da Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Espírito Santo participaram dessa etapa.  O grupo foi recebido pelo Instituto Bélgica - (IBELGA) em Nova Friburgo/RJ. Os jovens ficaram hospedados em casas de agricultores familiares da região serrana do Rio de Janeiro, tendo um contato mais próximo com a rotina do lugar, conhecendo e compartilhando novas experiências vividas nas suas respectivas regiões.
Juciéle, na ocasião, assim como todos seus colegas intercambistas, apresentaram sobre suas instituições e também sobre as atividades que desenvolvem em suas propriedades, experiências de formação e de vida. Vale salientar que Juciele Gatto foi orientada no ano de 2012 e elaborou seu projeto de “Artesanato em Crochê”, na ocasião participava da formação do Programa Empreendedorismo do Jovem Rural, implementado pelo CEDEJOR (Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural). Em 2013 voltou para o Centro de Formação para participar do Programa Novos Rurais e com o apoio recebido ela implantou em sua propriedade o “Ateliê BELARTES”: Produtos artesanais em crochê, hoje sua propriedade é uma Unidade Demonstrativa, referência em sua comunidade e município.
Juciele afirma que “ter participado do V intercâmbio da Juventude Rural Brasileira, foi muito importante, pois conheci muitas experiências novas. Concluí minha formação em 2012 no Cedejor e estou procurando técnicas novas para aplicar no campo, para continuar na agricultura. A hidroponia me chamou a atenção, nunca tinha visto de perto, plantamos do jeito convencional, mas vou tentar fazer na propriedade da minha família".
Os jovens durante toda a semana visitaram uma infinidade de experiências na Serra Fluminense, como o trabalho para a prevenção de nascentes, Captação de água e armazenamento, produção de olerícolas, produção de flores, dentre outras atividades. “Enfim o intercambio mostrou aos participantes novos caminhos para se pensar no futuro e nos trouxe grandes amigos que levarei por toda minha vida, cada um com seu jeito, sotaque, sua história de vida”, afirma Juciele.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

JOVEM DE IMBITUVA APRESENTA SUA EXPERIÊNCIA NO DEBATE “CULTURA E GERAÇÃO DE RENDA NO CAMPO”, NA FEIRA RENDA-SE EM BRASÍLIA/DF




O artesanato tem uma profunda relação com o meio rural entre o trabalho na agricultura e as atividades domésticas. As mesmas mãos que produzem alimentos, são as mãos que resgatam culturas, os dedos que fertilizam o solo seguram firme as agulhas, inventando formas, agregando novas cores, depositando identidade naquilo que é produzido. Detentoras de um saber tradicional, estas mulheres transmitem conhecimentos de geração em geração. Mas além do lazer, da manutenção da cultura, o artesanato pode se tornar uma atividade lucrativa. Diante deste contexto Juciele Gatto, moradora da comunidade de Bela Vista do Carmo, município de Imbituva fez uso de sua vocação e transformou seus produtos artesanais em crochê em negócio.
Diante deste contexto Juciele participou do debate promovido pelo Instituto Souza Cruz em Brasília no último dia 13/06 juntamente com a pesquisadora Macao Goes, coautora do livro “Que boneca é essa? Corte e recorte de mestras brasileiras”.
 A jovem foi orientada no ano de 2012 e elaborou seu projeto de “Artesanato em Crochê”, na ocasião participava da formação do Programa Empreendedorismo do Jovem Rural, implementado pelo CEDEJOR. Em 2013 voltou para o Centro de Formação para participar do Programa Novos Rurais e com o apoio recebido ela implantou em sua propriedade o Ateliê BELARTES”: Produtos artesanais em crochê, hoje sua propriedade é uma Unidade Demonstrativa, referência em sua comunidade e município.

Em relação às atividades não agrícolas elas são decisivas para o desenvolvimento rural. Dentro da formação oferecida pelo Cedejor há um estímulo imenso no que compete a esse tipo de atividades, contextualizada ao novo rural. A atividade não-agrícola não é a negação da agricultura como meio de vida e de trabalho nos espaços rurais. Ao contrário, representam uma possibilidade, compreendida como estratégia econômica, para a geração de trabalho e renda e manutenção da atividade agrícola. Para os jovens, o empreendimento não-agrícola pode representar a possibilidade de revisão de seu pertencimento à Unidade Familiar.

domingo, 27 de abril de 2014

Geleia Cores e Sabores

Durante a feira da COOPERFAMILIA, realizada na sede do Ceasa, em Tubarão/SC, o educador do CEDEJOR Luciano Philippi, apresentou as Geleias AGROVIDA CORES E SABORES, para a Deputada Luci Choinacki. A geleia é produzida pela jovem Jane Oliveira, que com incentivo da formação no CEDEJOR e com recursos do Programa Novos Rurais, inovou a produção com mais esta atividade.


segunda-feira, 24 de março de 2014

Entre buscas e realizações

Sou Priscila de Fátima Savedra da Cruz e fui estudei no Cedejor nos anos de 2007 até 2009. Em poucas palavras vou falar um pouco da minha trajetória no Cedejor e de meu projeto de vida.

O Cedejor veio para complementar essa minha paixão pelo interior, para complementar minha formação dentro da graduação, para me fazer acreditar no local onde eu morava e principalmente para me fazer acreditar mais em mim. Durante os 2 anos de formação muitas mudanças aconteceram em minha vida, tive uma formação que levo comigo e utilizo diariamente. Fiz amigos que a distância e o tempo não apagaram, conheci educadores que mudaram minha forma de pensar e ver o mundo, me fazendo acreditar que sonhar vale a pena.

Iniciei minha formação do Cedejor junto com minha graduação em Pedagogia. Sempre morei no meio rural junto com meus pais e meu irmão, algo que eu não trocaria por nada no mundo, pois o ar, as vivências, a vida no meio rural é sempre mais real, apesar de todas as dificuldades.



A experiência que mais me marcou durante os 2 anos de formação foi a Jornada da Juventude Rural realizada em Glória do Goitá em Pernambuco. Pois nesta jornada, além de ter sido importante a convivência com jovens de várias partes do Brasil - o que mais marcou foi que percebi que toda a formação do Cedejor poderia se unir a minha formação em Pedagogia. Nesta jornada conheci experiências em escolas que vivem a educação no campo. Depois desta viagem meu foco foi ser uma educadora que defenderia ainda mais o interior de onde vim e buscar uma formação para contribuir no desenvolvimento das pessoas do meio rural.

Meus estágios da faculdade foram todos em escolas do interior, com temas geradores voltados para a valorização do meio rural onde meus alunos viviam. O tema do meu TCC de conclusão da graduação foi voltado totalmente para a importância de se valorizar o aluno e o seu meio desde a educação infantil, fazendo com que o aluno não veja o meio em que vive como algo vergonhoso, mas sim algo valoroso.

Atualmente estou concluindo minha pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional, sou casada e moro na cidade. O Cedejor vive em mim, pois me considero uma empreendedora autônoma, realizo atividades como manicure e pedicure a domicílio, faço artesanatos de vários tipos, faço docinhos, salgadinhos e cupcakes, e ainda dou aulas particulares. Meus maiores sonhos são criar ovelhas com meus pais no interior onde eles ainda moram, e ter meu espaço psicopedagógico social para atender as crianças com dificuldades de aprendizagem, principalmente as do meio rural. Se hoje sou uma empreendedora e ainda não desisti de sonhar, muito devo a formação que tive no Cedejor, que me fez acreditar na minha capacidade.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Dia Internacional da Mulher

Parabéns para as jovens guerreiras, futuras mulheres do campo, presente em todos os momentos do cotiano da vida familiar!



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Juventude e Cidadania

O projeto Espaços de Juventude e Cidadania, Estreitando as Tramas da Rede Juvenil Chão de Sonhos teve como principal objetivo promover espaços de Juventude e Cidadania para a promoção do empreendedorismo social e econômico entre os jovens atendidos em nossa região de atuação. Em parceria com o Instituto Oi Futuro, o projeto teve duração de 1 ano teve as últimas ações ainda em 2013.

Para isso utilizamos comunicação através das redes sociais, promovendo espaços de discussão e troca de experiências, visando o desenvolvimento humano, social e econômico dos beneficiários em seus municípios. Este projeto incrementou as ações com a juventude rural e apresentou importantes resultados, dentre eles a realização de 80 encontros com 800 participações. Estas ações estimularam os jovens a empreender projetos geradores de renda.

Foram realizados 78 encontros que promoveram espaços de juventude e cidadania. Foram atingidos diretamente 3.226 jovens com essa ação. Através destas ações novas parcerias foram feitas e outras se fortaleceram ao longo do projeto, pois a comunicação na rede foi tomando corpo e a troca mais consistente. Muitos desses jovens tornaram-se fortes lideranças e estão à frente de vários seguimentos, são exemplo de protagonismo e empreendedorismo.

Foram realizados 12 ateliês de projetos distribuídos nos três Estados, com a participação de 257 jovens. Através destas ações constatamos que é possível contribuir com a amenização do êxodo rural nesse formato de formação, que estimula os jovens e enxergar e desenvolver que potencial que sua Unidade Familiar tem para oferecer.

Também orientamos a implantação de 40 projetos juvenis de geração de renda. Através desta ação acompanhamos 51 Projetos de Geração de Renda, sendo 12 projetos no Território Centro Sul do Paraná, 14 projetos nas Encostas da Serra Geral/SC e 12 projetos no Território Caminhos do Tibagi/PR. No Rio Grande do Sul acompanhamos a implantação de 13 projetos.

“Os projetos no CEDEJOR sempre foram tratados com seriedade, tanto nas metas estabelecidas, ao acompanhamento dos jovens e responsabilidades para com nossos parceiros. Com o Instituto Oi Futuro não foi diferente, igualmente, estamos satisfeitos com os resultados alcançados e estimulados a avançar ainda mais”, destacou a gerente Institucional do CEDEJOR, Srª  Zeni Ferreira de Oliveira.